Olá, amigo leitor!

Gostaria que você começasse lendo este artigo e parasse para pensarmos juntos sobre uma possibilidade: chegamos até aqui, como humanidade, de certa forma, impulsionados pela nossa preguiça?

Tínhamos que mover pedras, carregar animais pesados após a caça e nos locomover mais rapidamente. Acontece que, em algum momento dessa jornada inicial, descobrimos que talhar madeira e pedra até que ficassem sem cantos retos criaria um objeto que, conectado a outro igual, facilitaria nossa vida.

Assim, lançamos a até então inédita: a roda 🛞.

Outro problema que enfrentávamos no começo de nossa trajetória era moer grãos. Alguém, na região da Pérsia (atual Irã), teve a ideia de inventar o moinho de vento. Revolução!

Em 1440, o alemão Johannes Gutenberg teve a ideia de unir as prensas usadas para espremer uvas na fabricação de vinho a pequenas letras moldadas em metal, tornando-se o catalisador de uma das maiores transformações culturais, intelectuais e religiosas da história.

A prensa tipográfica não apenas ajudou a espalhar o conhecimento — já que agora era possível “imprimir” livros com muito mais rapidez —, mas também tirou o emprego dos copistas, que literalmente copiavam cada volume à mão.

Agora, imagine ter que copiar a Bíblia à mão! Esse trabalho podia levar entre 1.200 e 3.600 horas, isso se não houvesse muitos erros no processo 😱.

Estima-se que, entre 1454 e 1500, tenham sido impressos mais de 12 milhões de livros na Europa. Para comparação, nos mil anos anteriores, algo em torno de 11 milhões de volumes foram copiados à mão.

E não para por aí…

Henry Ford reduziu o tempo de produção de um carro de 12 horas para apenas 93 minutos — não por acaso, mas graças a uma filosofia focada em eliminar movimentos desnecessários 🚗.

Hoje, a Amazon atende 85% das demandas gerais dos clientes via chatbot, e essa balança vem pendendo cada vez mais para o lado das IAs 🤖. Isso porque toda interação que exige intervenção humana é analisada para treinar novos modelos de Inteligência Artificial, reduzindo, dia após dia, a necessidade de esforço manual.

A preguiça eficiente!

Agora, acredito que você tenha entendido em qual contexto encaixei a palavra "preguiça". Então, quero introduzir o conceito de preguiça eficiente.

A preguiça eficiente consiste em analisar uma tarefa repetitiva, refletir sobre ela e buscar soluções automatizadas para reduzir o tempo e o esforço empregados na execução.

Por exemplo, se você precisa desenvolver e enviar relatórios semanais, o preguiçoso eficiente buscaria formas de otimizar esse processo: organizaria os dados em dashboards automáticos e usaria o N8N ou outras ferramentas de automação para enviar as informações por e-mail e WhatsApp para os envolvidos.

Assim, ele liberaria mais tempo para analisar os próprios relatórios, garantir a precisão dos números e gráficos e sugerir melhorias contínuas.

No entanto, pensar dessa forma pode não ser tão simples, especialmente para uma geração educada em um sistema escolar onde as provas tinham somente uma resposta “correta” e, muitas vezes, apenas uma maneira “certa” de resolvê-las. Fomos treinados para pensar de forma linear.

Precisamos entender que, entre o preto e o branco, existem muito mais do que 50 tons de cinza — e que não há um único caminho para resolver problemas. Se quiser explorar mais sobre isso, pesquise sobre a Teoria dos Jogos.

Afinal, muitas inovações surgem justamente da recusa em aceitar processos trabalhosos e repetitivos.

Framewok para preguiçosos eficientes

Pensando em por onde e como começar, adaptei alguns frameworks voltados para preguiçosos eficientes. Um dos métodos iniciais que utilizo é semelhante ao que existe no Canva da Automação — uma metodologia para definir e automatizar tarefas e processos, que ensino no Upgrade, meu curso online sobre Automação e Inteligência Artificial.

OODA Loop para Automações

O Ciclo OODA é uma metodologia desenvolvida na Força Aérea Americana, atribuída ao coronel John Boyd. Com todo respeito ao coronel, fiz algumas adaptações para que faça mais sentido para você. As etapas são:

• Observar: Identificar pontos de atrito no fluxo de trabalho.

• Orientar: Perguntar: "Como fazer isso consumir 80% menos tempo na próxima vez?"

• Decidir: Escolher entre eliminar, automatizar ou delegar.

• Agir: Implementar a solução e medir ganhos de tempo.

E, após agir, chega o momento de observar novamente e seguir o Ciclo OODA em um loop contínuo.

Avance com automação

A preguiça direcionada não se trata de fazer menos, mas de realocar esforços—tirando o foco das tarefas chatas e repetitivas para o desenho de sistemas e estratégias.

E eu sei que isso exige uma mudança de mentalidade: é preciso começar a enxergar cada tarefa tediosa como uma oportunidade para engenharia de processos.

Frameworks como o OODA Loop adaptado oferecem um método estruturado para essa transição.

Empresas e pessoas que dominarem essa arte terão duas vantagens fundamentais: não apenas ganharão tempo, mas também cultivarão uma cultura de melhoria contínua.

Imagine o poder da Inteligência Artificial nas mãos de preguiçosos eficientes—eles se tornam verdadeiros solucionadores de problemas.

Antes temidos pelas empresas, esses profissionais agora são peças-chave, muitas vezes definindo se uma empresa vai sobreviver ou não em um mundo incerto e de mudanças rápidas.

Percebe as vantagens de ser (ou ter) alguém assim no seu time?

Para ajudar nessa transformação de mentalidade, criei o Upgrade.wtf, um portal com cursos sobre:

• Mentalidade voltada para este novo mundo de possibilidades. ✅ 

• Ferramentas digitais para criar bots para WhatsApp e Instagram. ✅ 

• Softwares de automação que economizam tempo e otimizam tarefas—mesmo para quem não tem muito conhecimento técnico. ✅

Para saber mais e explorar tudo isso por dentro, acesse a página do curso e descubra o melhor caminho para fazer parte dessa revolução:

🔗 Acessar Upgrade Plus

Nos vemos nas aulas ou nos próximos artigos aqui no blog.

Até breve! 🚀